Hoje ele é comparado a Einstein. Pode
ser exagero. Mas que Stephen Hawking é o físico mais famoso desde o pai da
teoria da relatividade, isso é. Sua genialidade passou meio despercebida na
infância para manifestar-se na época de colégio – e despontar de vez na
universidade. Certa vez, em 1960, o professor do curso de matemática da
Universidade de Oxford, na Inglaterra, pediu que a turma resolvesse alguns
problemas. Enquanto os amigos de Hawking levaram uma semana para solucionar apenas
um deles, Stephen respondeu nove em questão de horas.
Hawking levava o curso universitário
tão na flauta que costumava ficar entediado. E que, antes de aparecerem os
primeiros sintomas de sua doença, a esclerose lateral amiotrófica (ELA), ele
adorava remar.
Hawking descobriu que tinha a doença
quando fazia seu doutorado na Universidade de Cambridge. O primeiro sinal foi
um pequeno problema de fala, no início de 1962. Depois, dificuldade de
coordenação: no Natal daquele ano, ele não conseguiu encher seu copo de vinho –
a maior parte do líquido foi parar na mesa. No início de 1963, Stephen Hawking,
então com 21 anos, ouviu o diagnóstico da ELA. E também que lhe restavam
somente cerca de dois anos de vida.
Atualmente, aos 63 anos, o físico quase
nem mexe mais os dois dedos da mão esquerda, a única forma que tinha para se
comunicar com o mundo, digitando num teclado especial (veja na imagem). Desde setembro do ano passado, a
comunicação acontece na maior parte das vezes por meio de um sofisticado
mecanismo que pode ser acionado apenas com o piscar de seus olhos.
retirado de historia.abril.com.br
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