FILME Á PROVA DE FOGO
sábado, 29 de setembro de 2012
quarta-feira, 26 de setembro de 2012
O ALPINISTA
Esta é a história de um
alpinista que sempre buscava superar mais e mais desafios. Ele resolveu depois
de muitos anos de preparação escalar o Aconcágua. Mas ele queria a glória
somente para ele, e resolveu escalar sozinho sem nenhum companheiro, o que
seria natural no caso de uma escalada dessa dificuldade.
Começou a subir e foi ficando cada vez mais tarde, e por que não havia se preparado para acampar, resolveu seguir a escalada decidido a atingir o topo. Escureceu, e a noite caiu como um breu nas alturas da montanha, e não era possível mais enxergar um palmo à frente do nariz, não se via absolutamente nada! Tudo era escuridão. Zero de visibilidade. Não havia Lua e as estrelas estavam cobertas pelas nuvens.
Subindo por uma "parede" a apenas 100 m. do topo ele escorregou e caiu ... Caia a uma velocidade vertiginosa. Somente conseguia ver as manchas que passavam cada vez mais rápidas na mesma escuridão, e sentia a terrível sensação de ser sugado pela força da gravidade. Ele continuava caindo... E nesses angustiantes momentos passaram por sua mente todos os momentos felizes e tristes que já havia vivido em sua vida. De repente ele sentiu um puxão forte, que quase o partiu pela metade. Shack!...Como todo alpinista experimentado, havia cravado estacas de segurança com grampos a uma corda comprida que fixou em sua cintura. Nesses momentos de silêncio suspendido pelos ares na completa escuridão, não havia nada a fazer a não ser gritar:
- Ó meu Deus me ajude!
De repente uma voz grave e profunda vinda dos céus responderam:
- O que você quer de mim meu filho?
- Me salve meu Deus, por favor?
- Você realmente acredita que eu possa te salvar?
- Eu tenho certeza meu Deus!
- Então, corte a corda que te mantém pendurado... Ouve um momento de silêncio e reflexão. O homem se agarrou mais ainda a corda e refletiu que se fizesse isso morreria...
Conta o pessoal de resgate que ao realizar as buscas encontrou um alpinista congelado, morto, agarrado com força com suas duas mãos a uma corda... O somente meio metro do chão...
"Por vezes nos agarramos as nossas velhas cordas que nos mantém seguros, porém ter fé é arriscar-se a perder total controle sobre a própria vida confiando-a ao Pai. Que possamos todos entregar-nos e viver plenamente na confiança de que existe Aquele que está sempre ao nosso lado a nos suportar, mesmo que nossa corda arrebente.
Começou a subir e foi ficando cada vez mais tarde, e por que não havia se preparado para acampar, resolveu seguir a escalada decidido a atingir o topo. Escureceu, e a noite caiu como um breu nas alturas da montanha, e não era possível mais enxergar um palmo à frente do nariz, não se via absolutamente nada! Tudo era escuridão. Zero de visibilidade. Não havia Lua e as estrelas estavam cobertas pelas nuvens.
Subindo por uma "parede" a apenas 100 m. do topo ele escorregou e caiu ... Caia a uma velocidade vertiginosa. Somente conseguia ver as manchas que passavam cada vez mais rápidas na mesma escuridão, e sentia a terrível sensação de ser sugado pela força da gravidade. Ele continuava caindo... E nesses angustiantes momentos passaram por sua mente todos os momentos felizes e tristes que já havia vivido em sua vida. De repente ele sentiu um puxão forte, que quase o partiu pela metade. Shack!...Como todo alpinista experimentado, havia cravado estacas de segurança com grampos a uma corda comprida que fixou em sua cintura. Nesses momentos de silêncio suspendido pelos ares na completa escuridão, não havia nada a fazer a não ser gritar:
- Ó meu Deus me ajude!
De repente uma voz grave e profunda vinda dos céus responderam:
- O que você quer de mim meu filho?
- Me salve meu Deus, por favor?
- Você realmente acredita que eu possa te salvar?
- Eu tenho certeza meu Deus!
- Então, corte a corda que te mantém pendurado... Ouve um momento de silêncio e reflexão. O homem se agarrou mais ainda a corda e refletiu que se fizesse isso morreria...
Conta o pessoal de resgate que ao realizar as buscas encontrou um alpinista congelado, morto, agarrado com força com suas duas mãos a uma corda... O somente meio metro do chão...
"Por vezes nos agarramos as nossas velhas cordas que nos mantém seguros, porém ter fé é arriscar-se a perder total controle sobre a própria vida confiando-a ao Pai. Que possamos todos entregar-nos e viver plenamente na confiança de que existe Aquele que está sempre ao nosso lado a nos suportar, mesmo que nossa corda arrebente.
terça-feira, 25 de setembro de 2012
CATAPORA
Catapora (ou varicela) é uma doença infecciosa causada pelo vírus Varicela-Zoster. Altamente contagiosa, mas geralmente benigna, era uma das enfermidades mais comuns da infância antes do advento da vacina.
Uma vez adquirido o vírus, a pessoa fica imune por toda a vida. No entanto, ele permanecerá no organismo e, futuramente, poderá provocar uma doença conhecida como herpes-zoster, ou cobreiro.
Sintomas da Catapora
Os primeiros sintomas são febre entre 37,5° e 39,5°, mal-estar, inapetência, dor de cabeça, cansaço. Entre 24 e 48 horas mais tarde, surgem lesões de pele caracterizadas por manchas avermelhadas, que dão lugar a pequenas bolhas ou vesículas cheias de líquido, sobre as quais, posteriormente, se formarão crostas que provocam muita coceira.
Contágio
A transmissão do vírus da catapora ocorre por contato direto através da saliva ou secreções respiratórias da pessoa infectada ou por contato com o líquido do interior das vesículas.
O período de incubação dura em média 15 dias e a recuperação completa ocorre de sete a dez dias depois do aparecimento dos sintomas.
Tratamento
O tratamento visa basicamente a aliviar os sintomas. Como outras doenças transmitidas por vírus, não há muito o que fazer. O importante é evitar a contaminação das lesões por bactérias, o que complica o quadro.
Não coçar as feridas diminui o risco de infecções e a formação de cicatrizes.
Adultos ou pessoas debilitadas, que se contaminem com o vírus da catapora, requerem cuidados especiais.
Vacinação contra Catapora
É recomendada para crianças a partir de um ano, a adolescentes e adultos com baixa imunidade ou que passarão por tratamentos de quimioterapia e radioterapia.
Recomendações
* Vacine seu filho/a contra a catapora no primeiro ano de vida. Embora geralmente seja uma doença benigna, os sintomas são muito desagradáveis;
* Procure evitar contato direto com pessoas doentes;
* Não deixe a criança coçar as lesões para evitar infecções por bactérias. Não é tarefa fácil, porque a coceira é intensa;
* Não arranque as crostas que se formam quando as vesículas regridem;
* Mantenha o paciente em repouso enquanto tiver febre;
* Ofereça-lhe alimentos leves e muito líquido.
sábado, 22 de setembro de 2012
sexta-feira, 21 de setembro de 2012
SINDROME DE LEIGH
A síndrome de Leigh também é conhecida como encefalomielopatia necrosante subaguda, encefalopatia necrosante de Leigh e encefalomielopatia necrosante de Leigh. É uma doença rara, que foi descrita por Denis Leigh em 1951.
Trata-se de uma enfermidade neurometabólica congênita, que faz parte do grupo das encefalopatias mitocondriais.
Sabe-se que a alteração ocorre no metabolismo energético, sendo a principal causa de defeito na fosforilação oxidativa e geração de ATP celular. Existem três tipos de transmissão genética associada a esta síndrome: herança recessiva ligada ao X, mitocondrial e autossômica recessiva.
A idade de início desta doença é variada e ocorre em geral nos primeiros dois anos de vida, podendo ocorrer manifestações no adulto jovem. A evolução em geral é insidiosa e progressiva. O início dos sinais e sintomas ocorre de forma subaguda ou abrupta, podendo em alguns casos ser precipitado por episódios febris e por procedimentos cirúrgicos.
O quadro clínico caracteriza-se da seguinte forma:
Crianças menores de um ano de idade:
-Perda do controle da cabeça
-Hipotonia
-Deficiência de sugar
-Anorexia
-Vômitos
-Irritabilidade
-Convulsões.
Trata-se de uma enfermidade neurometabólica congênita, que faz parte do grupo das encefalopatias mitocondriais.
Sabe-se que a alteração ocorre no metabolismo energético, sendo a principal causa de defeito na fosforilação oxidativa e geração de ATP celular. Existem três tipos de transmissão genética associada a esta síndrome: herança recessiva ligada ao X, mitocondrial e autossômica recessiva.
A idade de início desta doença é variada e ocorre em geral nos primeiros dois anos de vida, podendo ocorrer manifestações no adulto jovem. A evolução em geral é insidiosa e progressiva. O início dos sinais e sintomas ocorre de forma subaguda ou abrupta, podendo em alguns casos ser precipitado por episódios febris e por procedimentos cirúrgicos.
O quadro clínico caracteriza-se da seguinte forma:
Crianças menores de um ano de idade:
-Perda do controle da cabeça
-Hipotonia
-Deficiência de sugar
-Anorexia
-Vômitos
-Irritabilidade
-Convulsões.
Após o primeiro ano de vida:
-Ocorre dificuldade na marcha
-Ataxia
- Disartria
-Regressão intelectual,
-Distúrbios da respiração (risco de hiperventilação ou apnéia)
-Alterações oftalmológicas como: oftalmoplegia, nistagmo, atrofia óptica e estrabismo
A duração da doença nos casos infantis é, em média, de um ano e nos casos tardios ou juvenis pode prolongar-se por anos.
As alterações histopatológicas consistem em focos bilaterais simétricos de necrose espongiforme com degeneração de mielina, proliferação vascular e gliose. A localização dá-se nos núcleos da base, tálamo, tronco cerebral e medula espinhal. Exames laboratoriais que contenham os seguintes parâmetros: hiperproteinorraquia, níveis elevados de lactato e piruvato no sangue, razão lactato/piruvato no sangue e líquor elevada e a hiperlactacidemia provocada por sobrecarga glicídica, são sugestivos desta síndrome. Ainda não há tratamento específico para esta patologia.
-Ocorre dificuldade na marcha
-Ataxia
- Disartria
-Regressão intelectual,
-Distúrbios da respiração (risco de hiperventilação ou apnéia)
-Alterações oftalmológicas como: oftalmoplegia, nistagmo, atrofia óptica e estrabismo
A duração da doença nos casos infantis é, em média, de um ano e nos casos tardios ou juvenis pode prolongar-se por anos.
As alterações histopatológicas consistem em focos bilaterais simétricos de necrose espongiforme com degeneração de mielina, proliferação vascular e gliose. A localização dá-se nos núcleos da base, tálamo, tronco cerebral e medula espinhal. Exames laboratoriais que contenham os seguintes parâmetros: hiperproteinorraquia, níveis elevados de lactato e piruvato no sangue, razão lactato/piruvato no sangue e líquor elevada e a hiperlactacidemia provocada por sobrecarga glicídica, são sugestivos desta síndrome. Ainda não há tratamento específico para esta patologia.
quarta-feira, 19 de setembro de 2012
Uma vez um homem estava sendo perseguido por vários malfeitores que queriam matá-lo. O homem, correndo, virou em um atalho que saía da estrada e entrava pelo meio do mato e, no desespero, elevou uma oração a Deus da seguinte maneira:
- "Deus Todo Poderoso fazei com que dois anjos venham do céu e tapem a entrada da trilha para que os bandidos não me matem!!!" Nesse momento escutou que os homens se aproximavam da trilha onde ele se escondia e viu que na entrada da trilha apareceu uma minúscula aranha. A aranha começou a tecer uma teia na entrada da trilha. O homem se pôs a fazer outra oração cada vez mais angustiado: - "Senhor, eu vos pedi anjos, não uma aranha." - "Senhor, por favor, com tua mão poderosa coloca um muro forte na entrada desta trilha, para que os homens não possam entrar e me matar..." Abriu os olhos esperando ver um muro tapando a entrada e viu apenas a aranha tecendo a teia. Estavam os malfeitores entrando na trilha, na qual ele se encontrava esperando apenas a morte. Quando passaram em frente da trilha o homem escutou: - "Vamos, entremos nesta trilha!" - "Não, não está vendo que tem até teia de aranha!? Nada entrou por aqui. Continuemos procurando nas próximas trilhas..." Fé é crer no que não se vê, é perseverar diante do impossível. Às vezes pedimos muros para estarmos seguros, mas Deus pede que tenhamos confiança n'Ele para deixar que sua glória se manifeste e faça algo como uma teia, que nos dá a mesma proteção de uma muralha. |
segunda-feira, 17 de setembro de 2012
Número de doadores de medula caiu quase pela metade no 1º semestre
CADASTRO DE DOADORES NO BRASIL CAIU DE 46% NO PERIODO DE JANEIRO E JUNHO.
Existem três tipos de doação de medula: o de coleta de medula direto do osso da bacia, transplante de sangue periférico e o de utilização de cordão umbilical. A equipe médica é que define qual o melhor jeito de realizar a doação. O método mais comum é o de coleta da medula direto do osso. Neste procedimento fica garantida a quantidade suficiente de medula para realização do transplante. Este procedimento é feito em centro cirúrgico, sob anestesia peridural ou geral, e requer internação por um mínimo de 24 horas. Normalmente, os doadores retornam às suas atividades habituais depois da primeira semana.
FONTE: JORNAL HOJE
Existem três tipos de doação de medula: o de coleta de medula direto do osso da bacia, transplante de sangue periférico e o de utilização de cordão umbilical. A equipe médica é que define qual o melhor jeito de realizar a doação. O método mais comum é o de coleta da medula direto do osso. Neste procedimento fica garantida a quantidade suficiente de medula para realização do transplante. Este procedimento é feito em centro cirúrgico, sob anestesia peridural ou geral, e requer internação por um mínimo de 24 horas. Normalmente, os doadores retornam às suas atividades habituais depois da primeira semana.
Como se tornar um doador de Medula Óssea – Atualmente o Brasil possui o terceiro maior banco de doadores de medula do mundo. Para se tornar um doador de medula óssea basta ter entre 18 e 55 anos e estar em bom estado de saúde. É possível se cadastrar nos HEMOCENTROS de todo o país.
Os doadores preenchem um cadastro e agora retiram uma pequena amostra de sangue. É uma coleta comum. O material depois será analisado e o resultado vai fazer parte do registro nacional de doadores de medula óssea. Quando surgir um paciente compatível, o doador é chamado pra fazer a doação.
Quem precisa de um transplante de medula luta contra o tempo e contra as estatísticas. No Brasil, o cadastro de doadores conta com mais de 2 milhões de pessoas e o número de doadores caiu quase pela metade no primeiro semestre desse ano.
FONTE: JORNAL HOJE
quinta-feira, 13 de setembro de 2012
PAI E FILHO - LIÇÃO DE VIDA
COMO ESTOU TRATANDO AS PESSOAS QUE AMO E ESTÃO AO MEU LADO. VEJA ESSE VIDEO E REFLITA.
quarta-feira, 12 de setembro de 2012
CARINHO É TUDO
PINTINHOSTRATAM GATA COMO MÃE...A NATUREZA ANIMAL TEM MUITO A ENSINAR AOS SERES HUMANOS....
quinta-feira, 6 de setembro de 2012
Família de patinhos atravessando a rua.
Passou na Tv, ontem uma familia de patinhos atravessando uma avenida. Uma visão surpreendente, por sorte os patinhos conseguiram alcançar o outro lado da avenida, que estava movimentada por carros e caminhões. Objetivo do Blog postar esse video: Por mais dificil que se encontre sua vida, nunca desisita de seus sonhos. Os obstáculos são muitos e podem até te assustar, mas mesmo assim persista, não desista jamais.
Claro para atravessar uma avenida movimentada sempre na faixa de pedestre ou em uma passarela, ok. kkk
terça-feira, 4 de setembro de 2012
GERSON BRENNER
Quem não se
recorda do ator Gerson Brenner, consegui dentro da emissora Globo de Tv, muitos
papéis nas novelas na década de 90 e estava no seu auge físico e profissional. Em
17 de agosto de 1998 o ator Gerson Brenner, hoje com 44 anos, então muito popular, foi baleado na
cabeça, durante um assalto em uma rodovia. Em consequência dessa violência ele
perdeu parcialmente os movimentos e passou a ter dificuldade na fala e na
compreensão. Sua vida profissional acabou.
Gerson faz tratamento de fisioterapia desde agosto de 2001, o tiro que ele levou afetou sua fala e anda de andador. Luta contra uma hemiplegia, ausência de movimentos em um lado do corpo. Ele frequenta a FUNDAÇÃO SELMA para sessões de hidroterapia e equoterapia, acompanhado de seu pai Arnaldo, que dedica seu tempo ao filho. Houve inumeros problemas pessoais que a família deseja que fique no passado. O importante agora é ser feliz e seguir em frente. Boa sorte Gerson, você é um Guerreiro.
segunda-feira, 3 de setembro de 2012
EPIDERMÓLISE BOLHOSA
A doença tem três tipos: simples, distrófica e juncional. Na forma simples, embora as bolhas sejam extremamente dolorosas, a cicatrização não deixa grandes danos permanentes e as crianças têm a tendência de melhorar com a idade. Na distrófica, a formação de bolhas é espalhada, constante e deixa cicatrizes, podendo resultar em alteração permanente da pele. É comum, por exemplo, a junção de dedos e a contração das mãos e dos pés reduzindo a movimentação dessas pessoas. Ela também pode comprometer as mucosas da boca, do esôfago, trato intestinal e do ânus.
A EB juncional é o tipo mais grave, pois atinge também o esôfago, o estômago, o duodeno e o intestino, fazendo com que o paciente tenha lesões internas e não consiga deglutir ou digerir os alimentos. Geralmente as crianças portadoras da EB juncional morrem em seus primeiros anos de vida. “A EB não tem cura. O tratamento visa amenizar os sintomas e ajudar os portadores a viverem da melhor forma possível.
Mãe acusa escolas em Campinas de rejeitar filha com doença de pele rara
Suzana exibe desenho da filha e laudo médico
(Foto: Arquivo Pessoal / Suzana Matsumoto)
(Foto: Arquivo Pessoal / Suzana Matsumoto)
Um tom de desânimo marca a fala da dona de casa Suzana Matsumoto quando o assunto é a busca por um colégio particular em Campinas (SP) que aceite matricular a filha Letícia. A criança de 7 anos tem epidermólise bolhosa, uma doença de pele rara que não tem cura, mas que não é contagiosa. O caso foi denunciado pelo jornal Folha de S. Paulo. "Eu ensinei ela a escrever o próprio nome. Agora temos de pagar cerca de R$ 600 mensais para uma professora particular, o que prejudica nosso orçamento", explica a mãe.
Na tentativa de garantir o aprendizado de Letícia, a dona de casa alega que foi rejeitada por quatro colégios particulares da cidade: Asther, Contemporânea, Lyon e Renovatus. Um laudo médico confirma que a criança pode realizar atividades normais na escola.
Com receio de expôr a filha, a dona de casa mostra um desenho feito por Letícia e conta que a procura começou há dois anos. No período, desistiu algumas vezes após outras recusas. "A diferença da Letícia para outras crianças é que ela pode se machucar mais, requer alguns cuidados na hora das brincadeiras. Não deram sequer a oportunidade dela ir aos colégios", ressalta Suzana.
A mãe de criança explica ainda que não procurou por instituições públicas, pois quer oferecer a mesma oportunidade que o filho, de 8 anos, recebe ao estudar em um colégio privado. "A escola dele não oferece um espaço físico adequado, por isso não a procurei", explica Suzana. Além de um antialérgico, Letícia também usa um antiinflamatório para atenuar eventuais dores pelo corpo.
saiba mais
Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), a epidermólise bolhosa é uma doença genética que atinge crianças, jovens e adultos. Ela é caracterizada pela fragilidade da pele e mucosa, sobretudo em áreas de maior atrito, que podem ter formações de bolhas ou feridas em caso de traumas (batidas), além de prejudicar a realização de movimentos.
A demartologista da PUC-Campinas Caroline Romanelli explica que a doença não é contagiosa, mas aponta a necessidade dos pacientes em prevenir acidentes e receberem cuidados multidisciplinares. "A criança precisa aprender a não se machucar, mas o desenvolvimento é normal. Por isso, é importante enfatizar a importância da inclusão social", explica. A assessoria da SDB não soube dizer qual a incidência da doença no país.
Luta por direitos
A advogada da família, Claudia Hakim, espera que os responsáveis pelos colégios de Campinas mostrem sensibilidade com a repercussão do caso. Se o impasse permanecer, ela explica que vai entrar com ação na Justiça para garantir o direito de Letícia de estudar em uma das escolas procuradas por Suzana. "A ideia inicial é de que eles recebam as crianças nessa situação sem obrigação, embora o direito seja garantido pela Constituição Federal. Há casos em que tudo fica 'por isso mesmo'. O governo também deve estar atento à preparação das escolas públicas", ressalta a defensora.
Outro lado
O G1 entrou em contato com os quatro colégios citados por Suzana. A coordenadora do Asther, Valéria Dellafina Barone, explica que o colégio não aceitou a matrícula de Letícia pois a instituição tem condições de atender somente um aluno de inclusão por sala. "Temos que ser honestos com os pais e fazer um trabalho de qualidade. Infelizmente as vagas estão ocupadas", explica a coordenadora.
A diretora pedagógica do Colégio Lyon, Gabriela Velasco, diz que a instituição foi procurada pela mãe de Letícia neste mês. Ela diz que a escola espera pela apresentação de laudos médicos para saber se é possível oferecer um atendimento adequado à criança.
Em nota, a direção do Renovatus alega que atende casos de inclusão e recebeu Suzana no ano passado. O colégio informa que procurou a mãe da criança para saber se ela teria interesse na matrícula e houve recusa. "O argumento de Suzana era de que já havia encontrado uma outra unidade de ensino para matricular a filha", informa a nota.
fonte: G1
domingo, 2 de setembro de 2012
SESSÃO PIPOCA
FILME: ESSE E MEU GAROTO
TRAILLER
'Este é o Meu Garoto' é centrado no conturbado relacionamento de pai
e filho. Após quase se casar com a própria mãe, o pai decide se aposentar e ir
morar na casa do filho, nas vésperas do casamento do jovem, e começa a encrencar
com sua futura nora (Leighton Meester).
sábado, 1 de setembro de 2012
POLÊMICA
Comunhão de adolescente com autismo causa polêmica em Bom Princípio
Moradores se revoltaram com a decisão do padre local, que retirou o menino da fila para a primeira comunhão
Sete anos atrás, Silvani havia buscado informação com o então pároco da cidade, que afirmou que o filho poderia participar da primeira comunhão Foto: Miro de Souza / Agencia RBS
Uma polêmica está colocando em lados opostos a fé e a inclusão de um menino com deficiência em Bom Princípio, no Vale do Caí. A decisão do padre local de não dar a primeira eucaristia para um adolescente com autismo, no último domingo, revoltou os moradores, e tem causado controvérsia.
Cássio Maldaner, 13 anos, estava na fila para entrar na igreja e receber a primeira comunhão com outras 34 crianças. Nos bancos de madeira da Paróquia Nossa Senhora da Purificação, 90 convidados da família esperavam pelo momento sonhado pela mãe, a dona de casa Maria Silvani Maldaner, 41 anos. Minutos antes da cerimonia começar, o padre Pedro José Ritter pediu que Cássio fosse retirado da fila. Ele não participaria da celebração.
Sete anos atrás, Silvani havia buscado informação com o então pároco da cidade, que afirmou que o filho poderia participar da primeira comunhão. Depois esperar o melhor momento, há dois meses ela havia procurado o padre Ritter e explicado a situação. De acordo com religioso, a igreja estipula que, em casos como o de Cássio, não há necessidade de que o fiel passe pelo rito da eucaristia.
— Como a mãe queria muito, e nós não temos catequistas preparadas, pedi a ela que ensinasse ao menino o sentido da eucaristia. Se ele entendesse, ainda que do jeito dele, o que estava acontecendo, e se aceitasse a hóstia, ele poderia participar — afirma.
Mãe e filho treinaram durante um mês e voltaram à igreja para um ensaio. Na ocasião, Cássio se negou a receber a hóstia. Silvani continuou ensinando o menino, para que ele pudesse participar da celebração.
— Ficamos de fazer um novo teste, que não aconteceu. Na última sexta-feira ocorreu o ensaio, e eu esperava falar com o padre, mas ele não participou. Como não houve mais nenhuma manifestação, achei que estava tudo certo — conta a mãe.
O religioso, no entanto, afirma que em nenhum momento Cássio aceitou a hóstia. Sem que isso acontecesse, Ritter diz que a orientação à mãe é que se esperasse outro momento para que o adolescente participasse da eucaristia.
— Não houve nenhum tipo de preconceito. A minha decisão apenas foi por esperar por um outro momento, em que ele aceitasse e entendesse o que estava acontecendo — afirma o padre.
Comunidade se mobiliza
A imagem dos pais do adolescente chorando durante a missa comoveu a comunidade. A festa programada foi realizada, mas em clima de tristeza. Moradores de Bom Princípio estão se mobilizando nas redes sociais, contrários a atitude do padre.
Para a família, houve preconceito por parte do religioso. O pai, o agricultor Letus Maldaner, 56 anos, afirma que espera que o filho participe da eucaristia, mas com outro padre.
— Depois que ele tirou o Cássio da fila eu ainda pedi que ele ao menos desse uma bênção lá na frente, mas ele se negou. Essa é primeira vez que o meu filho foi discriminado, e isso aconteceu justamente na igreja — afirma Maldaner.
Situação será analisada por bispo
A eucaristia é o momento em que os católicos lembram o sacrifício de Jesus Cristo, que tem seu corpo representado pela hóstia. Segundo o bispo da diocese de Montenegro, Dom Paulo de Conto, é preciso que o fiel tenha entendimento do significado do rito.
— Ainda não tomei conhecimento do que aconteceu, mas o certo é que não houve uma negação da participação desse adolescente. O que aconteceu foi um pedido para que a comunhão acontecesse em outro momento. Não se pode colocar por força a hóstia na boca do menino — afirma o bispo.
De acordo com o religioso, casos como o de Cássio estão sendo analisados individualmente. Dom Paulo afirma que é necessário que o padre e os catequistas participem do processo de aprendizagem com a família.
— Vou buscar informações sobre o que aconteceu para poder analisar a caso — diz ele.
FONTE: ZERO HORA
Cássio Maldaner, 13 anos, estava na fila para entrar na igreja e receber a primeira comunhão com outras 34 crianças. Nos bancos de madeira da Paróquia Nossa Senhora da Purificação, 90 convidados da família esperavam pelo momento sonhado pela mãe, a dona de casa Maria Silvani Maldaner, 41 anos. Minutos antes da cerimonia começar, o padre Pedro José Ritter pediu que Cássio fosse retirado da fila. Ele não participaria da celebração.
Sete anos atrás, Silvani havia buscado informação com o então pároco da cidade, que afirmou que o filho poderia participar da primeira comunhão. Depois esperar o melhor momento, há dois meses ela havia procurado o padre Ritter e explicado a situação. De acordo com religioso, a igreja estipula que, em casos como o de Cássio, não há necessidade de que o fiel passe pelo rito da eucaristia.
— Como a mãe queria muito, e nós não temos catequistas preparadas, pedi a ela que ensinasse ao menino o sentido da eucaristia. Se ele entendesse, ainda que do jeito dele, o que estava acontecendo, e se aceitasse a hóstia, ele poderia participar — afirma.
Mãe e filho treinaram durante um mês e voltaram à igreja para um ensaio. Na ocasião, Cássio se negou a receber a hóstia. Silvani continuou ensinando o menino, para que ele pudesse participar da celebração.
— Ficamos de fazer um novo teste, que não aconteceu. Na última sexta-feira ocorreu o ensaio, e eu esperava falar com o padre, mas ele não participou. Como não houve mais nenhuma manifestação, achei que estava tudo certo — conta a mãe.
O religioso, no entanto, afirma que em nenhum momento Cássio aceitou a hóstia. Sem que isso acontecesse, Ritter diz que a orientação à mãe é que se esperasse outro momento para que o adolescente participasse da eucaristia.
— Não houve nenhum tipo de preconceito. A minha decisão apenas foi por esperar por um outro momento, em que ele aceitasse e entendesse o que estava acontecendo — afirma o padre.
Comunidade se mobiliza
A imagem dos pais do adolescente chorando durante a missa comoveu a comunidade. A festa programada foi realizada, mas em clima de tristeza. Moradores de Bom Princípio estão se mobilizando nas redes sociais, contrários a atitude do padre.
Para a família, houve preconceito por parte do religioso. O pai, o agricultor Letus Maldaner, 56 anos, afirma que espera que o filho participe da eucaristia, mas com outro padre.
— Depois que ele tirou o Cássio da fila eu ainda pedi que ele ao menos desse uma bênção lá na frente, mas ele se negou. Essa é primeira vez que o meu filho foi discriminado, e isso aconteceu justamente na igreja — afirma Maldaner.
Situação será analisada por bispo
A eucaristia é o momento em que os católicos lembram o sacrifício de Jesus Cristo, que tem seu corpo representado pela hóstia. Segundo o bispo da diocese de Montenegro, Dom Paulo de Conto, é preciso que o fiel tenha entendimento do significado do rito.
— Ainda não tomei conhecimento do que aconteceu, mas o certo é que não houve uma negação da participação desse adolescente. O que aconteceu foi um pedido para que a comunhão acontecesse em outro momento. Não se pode colocar por força a hóstia na boca do menino — afirma o bispo.
De acordo com o religioso, casos como o de Cássio estão sendo analisados individualmente. Dom Paulo afirma que é necessário que o padre e os catequistas participem do processo de aprendizagem com a família.
— Vou buscar informações sobre o que aconteceu para poder analisar a caso — diz ele.
FONTE: ZERO HORA
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