domingo, 4 de setembro de 2011

SUPER- MÃE.....SUPER-FILHO.....


DEPOIMENTO DE MINHA VIDA


Eu me chamo Érica sou mãe de Emanoel conhecido carinhosamente como MANU. 




Tive como todas as mães com crianças com deficiência a fase do LUTO. Todas as mães idealizam ter seus filhos “normais”, o que é normal. A notícia de ter um filho portador de uma deficiência é algo que mexe com o emocional de qualqquer pessoa. A primeira reação natural é o desespero. Muitos sentimentos se manifestam, auto-piedade de si mesma, medo, insegurança...são diversos os sintomas. No começo para mim foi muito complicado. Não tenho vergonha de assumir. Amava meu filho mais não aceitava a condição em que me encontrava. Depois de passado o CHOQUE...hora detomar decisões. Segue em frente sua vida ou desiste no meio do caminho. A minha decisão foi segui em frente. Fui a LUTA.





 Comecei a participar de um grupo de apoio de mães na Escola Especial APAE DE SINOP-MT. Lá pude ver que o sofrimento não era só meu, que havia inúmeras pessoas na mesma situação. Vi que minha vida não tinha acabado e sim começava uma nova fase no qual desconhecia e que sozinha não conseguiria vencer os inumeros obstáculos que a vida havia colocado em minha frente. Tive que replanejar minha vida, sinceramente... o novo assusta, mas o NOVO nós faz pessoas mais fortes, mais pessoas. O novo nos faz repensar nos valores como pessoa. Passamos a ver coisas que antes passava despercebido aos nossos olhos. Acredite ser mãe de um filho (a) deficiente não é o fim do mundo. Obvio que sua vida vai dar aquela revira-volta inesperada, mais necessária. Um simples gesto que seu filho faça é motivo de comemoração. Tiro por mim, Manu foi dar o primeiro sorriso verdadeiro, não involuntário aos 2 anos de idade, meus olhos se encheram de lágrimas ao ver que meu filho sorriu para mim. Nossa. Naquela hora me senti ganhando na mega sena acumulada, sim esse é o sentimento de alguém que espera uma reação de uma criança que antes vivia seu mundinho próprio.




 Ele tinha acabado de despertar de um sono profundo. Hoje EMANOEL freqüenta a ESCOLA MUNICIPAL, participa de um PROJETO DE INCLUSÃO SOCIAL em minha cidade. Estou muito satisfeita, com o suporte que a escola oferece. Apresenta significantes avanços de comunicação. Que considero como vitórias. Emanoel ainda não fala emite sons e palavras soltas. Mas nós da família que convivemos diariamente com ele observamos muita melhora. Dizemos que a evolução de pessoas com Paralisia Cerebral é lenta, mas significativas. Como dizem...devagar chegamos lá....um dia após o outro. Para finalizar esse depoimento quero agradecer aos meus familiares que abraçaram essa causa junto comigo, técnicos...médicos, fisioteraupeutas, fonoaudiólogas...terapeutas ocupacionais....professores que passaram e os que estão ao nosso lado dando força, ajudando. Até aquelas que cruzam nosso caminho com um gesto de carinho, palavra amiga, pessoas de DEUS mesmo. Como li em um blog....me marco muito...Os pequenos detalhes do dia a dia que fazem a diferença para a nossa felicidade! Não adianta procurar que você não vai encontrar. Basta perceber! Acordar para o mundo! E nem é preciso ter um filho com limitações para isso. É só olhar para si mesmo.Obrigada você leitor...que tirou seu tempo para conhecer um pouquinho de minha vida. Fique com DEUS e que ele te abençoe sempre.
Carinhosamente Érica e Emanoel.

PARALISIA CEREBRAL


PARALISIA CEREBRAL





O que é paralisia cerebral?
O termo paralisia cerebral refere-se a qualquer uma das várias desordens neurológicas que aparecem cedo na infância e afetam permanentemente os movimentos corporais e coordenação muscular, porém não ficam piores com o tempo. 
Causas da paralisia cerebral
Embora a paralisia cerebral afete os movimentos musculares, ela não é causada por problemas nos músculos ou nervos. Paralisia cerebral é causada por anormalidades em partes do cérebro que controlam os movimentos musculares. 
A maioria das crianças com paralisia cerebral nasceu com ela, embora isso não possa ser detectado até meses ou anos depois. Uma pequena quantidade de crianças tem paralisia cerebral como resultado de lesão cerebral nos primeiros meses de vida, infecção cerebral como meningite bacteriana ou encefalite viral, ou trauma na cabeça.
Sinais de paralisia cerebral
Os primeiros sinais de paralisia cerebral geralmente aparecem antes da criança atingir 3 anos de idade. Os sinais mais comuns são:
* Falta de coordenação muscular ao fazer movimentos musculares.
* Espasticidade (músculos tensos e reflexos exagerados).
* Caminhar arrastando um pé.
* Andar sobre os dedos.
* Caminhar agachado.
* Tônus muscular muito duro ou muito mole.
Tratamento para paralisia cerebral

A paralisia cerebral não tem cura, mas tratamento geralmente melhora as capacidades da criança. Muitas crianças progridem para experimentar vida adulta quase normal se suas incapacidades forem administradas apropriadamente. Em geral, quanto mais cedo o tratamento começa, melhores são as chances da criança superar incapacidades de desenvolvimento ou aprender novas formas de realizar tarefas desafiadoras. O tratamento pode incluir terapia física, ocupacional e psicológica; remédios; cirurgia para corrigir anormalidades anatômicas ou soltar músculos tensos; cadeira de rodas ou andador; e aparelhos ortopédicos. 

Prognóstico da paralisia cerebral
A paralisia cerebral nem sempre causa incapacitação profunda. Ainda que crianças com paralisa cerebral grave possam ser incapazes de andar e precisem de cuidado extensivo por toda a vida, outras com paralisia cerebral moderada podem ser apenas levemente desajeitadas e não precisam de assistência especial. Tratamento de apoio, medicamentos e cirurgia podem ajudar a melhorar as capacidade motoras e habilidade para comunicar com o mundo.


sábado, 3 de setembro de 2011

PORQUE RECLAMAS TANTO...VEJA ESSE VIDEO...DE SUPERAÇÃO...UMA LIÇÃO DE VIDA


ATRAVÉS DO TÊNIS, JOVEM IRAQUIANA SUPERA AMPUTAÇÃO E PERDA DA FAMÍLIA




 SUPERAÇÃO Zainab Khadim Alwan perdeu as pernas, após um míssil cair sobre a sua casa durante a guerra. Hoje, em cadeira de rodas, ela é bicampeã nacional Ser uma menina de 15 anos não é fácil. Viver em um país em guerra, também não. Mas, através do esporte, uma adolescente iraquiana venceu todas as adversidades e deu um novo significado para a palavra superação. – Eu estava em casa com minha família no dia 27 de dezembro, três dias antes do Festival Eid Adha, quando ouvi mísseis sendo disparados na vizinhança de Shhuhadaa, em frente a nossa casa. Fomos ver o que tinha acontecido quando um míssil caiu no meio da nossa casa. Corremos para a porta, mas antes de alcançá-la outro míssil nos atingiu – conta Zainab Khadim Alwan.
Com apenas 15 anos, a menina perdeu a irmã, a cunhada e as duas pernas quando um míssil atingiu a casa onde morava durante a guerra do Iraque. Muito abalada, a jovem desistiu da escola e quase abdicou da própria vida.
- Eu queria fechar meus olhos e morrer para sair daquela vida miserável. É muito duro para um garota de repente perceber que falta parte de seu corpo. Eu sentia que minha vida estava destruída – relembra.
Mas, através do esporte, ela encontrou forças para seguir em frente. Tentou várias opções e se apaixonou pelo tênis. Hoje, ela é a única mulher na seleção iraquiana de tênis em cadeira de rodas e bicampeã nacional, tendo vencido os campeonatos na categoria individual em 2008 e 2009.
- Depois de 3 meses, pensei em me envolver com algum esporte. Me ofereceram a chance de tentar praticar esgrima, basquete e tênis. Depois de conversar com os treinadores eu decidi escolher o tênis, me apaixonei à primeira vista. Era bem difícil no início. Era difícil aceitar a deficiência e sentar numa cadeira de rodas, mas agora consegui alcançar meu sonho – comemora.