Não fui eu que ordenei a você? Seja forte e corajoso! Não se
apavore nem desanime, pois o Senhor, o seu Deus, estará com você por onde você
andar".
Josué 1:9
1. Conheça você mesmo
Antes de ter coragem para tomar uma determinada atitude, é
preciso saber o que de fato é importante para você para depois assumir suas
posturas. “É do autoconhecimento que nasce o fator coragem, pois só a partir
deste aprofundamento é que o indivíduo tem condições de agir”
2. Observe seus sonhos
Muitos dos desejos e vontades podem ser “anunciados” nos
sonhos, um instrumento importante para o autoconhecimento. “É preciso fazer das
horas de sono um tempo precioso, uma fonte de conhecimento e de sabedoria”
3. Entenda seus medos
Compreender as bases de seus medos é o primeiro passo para
vencê-los e efetivamente criar coragem. “Uma pessoa corajosa não é uma pessoa
que não tem medo, mas alguém que não se deixa paralisar por ele”, comenta
Vicenzi. Para o autor, um certo nível de receio é normal perante grandes
desafios, mas os corajosos se mantêm firmes nas suas decisões.
4. Separe o que é real do que é fantasia
O medo pode ser iniciado a partir de uma condição de ameaça
física – o receio de pular de paraquedas, por exemplo – ou psicológica – como
uma mudança radical de carreira. No entanto, Vicenzi explica que, muitas vezes,
esses riscos estão apenas na mente, ou seja, são baseados somente em crenças,
suposições e fantasias. Isso acontece quando uma pessoa começa a namorar e fica
pensando: “será que a família vai me aceitar, será que vou conseguir atender às
expectativas?”. Entender a base desses medos, se eles são reais ou imaginários,
é essencial para vencê-los e criar a coragem necessária para agir.
5. Anote e compare
Colocar os medos no papel ajuda a identificar o que
realmente deve ser considerado uma preocupação – e a deixar de lado as meras
suposições. “Esta é uma técnica muito boa para separar o que é baseado em fatos
e o que é fantasioso”
6. Seja humilde
Coragem exige, antes de tudo, reconhecer as próprias
dificuldades. “É a humildade que nos dá a força verdadeira”, diz. Ela explica
que sem essa qualidade pode-se cair na tentação de culpar somente os outros
pelos problemas e medos, e não enxergar a si mesmo como o único responsável
pela falta de coragem.
7. Mude de posição
Coragem equivale a assumir uma mudança de postura. Isso
significa rever atitudes, reconhecer erros e se reposicionar. Desta forma,
avalie se o que está fazendo hoje é o que, de fato, o afasta dos seus
objetivos. Se a resposta for positiva, pense no que precisa mudar para sair
desta situação.
8. Assuma os riscos
Coragem também significa assumir desafios, mas sempre de
maneira calculada. “Correr riscos não é ser descuidado ou ter a pretensão de
diminuir ou não enxergar o perigo. A coragem tem clareza, vê as coisas e, por
isso, é prudente”, aconselha Maria de Melo. No entanto, a psicoterapeuta alerta
que a prudência, se passar do ponto, é um medo disfarçado, o que pode nos
tornar covardes.
9. Observe por outros ângulos
Enxergar as coisas sob um prisma múltiplo ajudar a entender
situações e sentimentos com mais clareza, o que certamente vai contribuir para
criar a coragem necessária para mudar. Questione-se, faça o exercício de pensar
“por outro lado”. “Entender o que lhe prejudica vale muito para você se
compreender e se consertar
10. Converse sobre o assunto
Procurar um grupo ou outra pessoa que já tenha passado pela
mesma situação também é uma boa maneira de conhecer mais sobre o assunto e
inspira a criar a coragem necessária para se decidir e mudar.
11. Experimente
Muitas vezes, o medo deriva do que é desconhecido. Tem
sempre aquele frio na barriga antes de começar, mas depois a coisa acaba
fluindo. É como aquela pessoa que tem medo de água, mas dá o primeiro passo e
se inscreve num curso de natação. Ela substitui a crença do “será que eu
consigo” para o “vou tentar”.
12. Dê o primeiro passo sozinho
Apesar das dicas acima, criar coragem exige uma atitude
pessoal e intransferível, por mais apoio que se receba da família, dos amigos e
do terapeuta. Foi o que fez Najla ao encarar sua primeira aula de dança do
ventre. “O primeiro passo é sempre da própria pessoa. É a vontade dela que desenvolve
a coragem. Sem vontade não há coragem”,