segunda-feira, 21 de maio de 2012

ALERGIAS


O que é alergia



Alergia é a reação exagerada à intolerância do organismo a produtos físicos, químicos ou biológicos. Logo, trata-se de uma reação anormal a uma ou mais substâncias que são comuns no dia-a-dia, só que quando inaladas ou ingeridas pelo organismo ou em contato com a pele, causam reações adversas. As substâncias capazes de desencadear a alergia são chamadas de alérgenos.

Algumas pessoas podem não acreditar na gravidade das alergias e resumi-las apenas em alguns espirros ou pequenos incômodos. Contudo, algumas reações alérgicas podem ser muito violentas com o surgimento de edemas (fechamento) da parte interna das vias respiratórias (edema de glote).

Você pode achar que sua alergia é um problema crônico, interminável, mas não pense que não há tratamento para deixar de sentir esses desconfortos. As alergias podem ser tratadas sim. Os remédios ajudam a sair de uma crise, mas a imunoterapia pode evitar que elas aconteçam, na maioria dos casos.



Intolerância alimentar: sintomas e causas



O leite é a causa mais comum de reações alérgicas em crianças pequenas. Cerca de três em cada 100 crianças são alérgicas ao leite de vaca, e quase 95% superam a alergia aos quatro anos. Alergias a nozes, marisco, amendoim e clara de ovo vêm em segundo lugar. As reações a esses alimentos têm menos probabilidade de desaparecer quanto mais velha for a criança e podem durar a vida inteira.

Amendoim é outra causa freqüente de reações alérgicas. Na verdade, o amendoim não faz parte da categoria das nozes ? é um legume como a ervilha. Por isso, crianças alérgicas a amendoim não são necessariamente alérgicas a amêndoas ou a outros tipos de nozes. Lembre-se de que não se deve dar nozes a crianças com menos de quatro anos, porque elas ainda não conseguem mastigá-las adequadamente. Podem, também, inalar pedaços que se alojam no pulmão com risco de sufocar-se.



A intolerância a determinados alimentos é um problema menos grave, mas causa muitas inconveniências. O tipo mais comum é intolerância à lactose, a dificuldade de digerir o açúcar natural presente no leite. Gases, distensão abdominal e diarréia surgem após a ingestão do leite. A intolerância à lactose pode surgir em qualquer idade, sendo comum nos primeiros anos de vida. Em geral, crianças alérgicas sequer toleram quantidades mínimas do alimento. Muitos derivados de leite, como iogurte ou queijo, não causam problemas, pois a lactose presente neles é decomposta durante o processamento. Algumas crianças desenvolvem sintomas ao ingerir pequenas quantidades de leite. Outras, só em grandes quantidades.

A intolerância ao glúten, chamada doença celíaca (incapacidade de digerir uma proteína encontrada no trigo - gliadina), pode ser bastante grave. Acredita-se que essa intolerância seja um problema imunológico hereditário que afeta o intestino. Pode interferir na absorção de diversos nutrientes e provocar problemas de crescimento, ganho baixo de peso, diarréia ou constipação e irritabilidade. A intolerância ao glúten pode surgir logo após a introdução de produtos à base de trigo, como cereal ou pão, na alimentação do bebê.

O que fazer



Se desconfiar que a criança tem alguma intolerância ou alergia alimentar, converse com o pediatra. Não faça o diagnóstico sozinha. As alergias alimentares podem enganar. Informe-se sempre sobre o conteúdo de alimentos processados. Por exemplo, se seu filho for alérgico à caseína, uma proteína do leite, evite alimentos que contenham caseinato de cálcio ou caseína descritos no rótulo. Se ele for alérgico ao glúten, atenção! Ele pode estar escondido no extrato de baunilha, na proteína vegetal hidrolisada ou no ketchup. Talvez você precise consultar o médico ou um nutricionista para ajudar a manter uma alimentação equilibrada e respeitar as restrições necessárias.

Crianças intolerantes à lactose podem tomar leite e laticínios sem lactose. Se não tolerar derivados do leite, seu filho precisa ingerir cálcio de outras fontes. Suco de laranja fortificado com cálcio, por exemplo, pode ser um substituto.

Os responsáveis por seu filho devem estar cientes não apenas da alergia, mas também das medidas que devem ser tomadas caso ocorra uma reação alérgica. Seu pediatra lhe informará o que fazer no caso de uma reação alérgica. Guarde as instruções em casa e as forneça para quem cuidar do seu filho.

Prevenção

O risco de alergia aumenta quando há outros casos de alergia na família. Alimentar com leite materno e evitar trigo, clara de ovo, frutos do mar e produtos derivados do leite de vaca até o primeiro ano do bebê podem ajudar muito. Na verdade, o leite materno parece oferecer proteção contra alergia a leite ? outro motivo para pensar em amamentar por mais tempo, pelo menos um ano, como recomenda a Sociedade Brasileira de Pediatria, SBP.

Fonte google


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