segunda-feira, 20 de agosto de 2012

PAIS E FILHOS- QUEM É CAPAZ DE DIZER O LIMITE PARA ESSE AMOR?





Mas o amor de pai pode ir muito além. Pode ser a salvação da vida do filho. É o caso do Vítor.

“Ele cresceu normal, sempre muito inteligente, muito ativo. Já estava pré-determinado a entrar no primeiro ano escolar com 5 anos, quando fomos chamados porque existia um problema e nos apresentaram o Vitor na sala de aula e ele não conseguia mais pegar lápis e canetas porque tinha problemas com a coordenação motora fina”, conta Adolfo Guidi, pai do Vítor.

Aos 10 anos, ele foi diagnosticado com uma doença rara e sem cura chamada gangliosidose tipo 2. Ele iria piorar cada vez mais. E, segundo os médicos, só teria mais um ano de vida.

“Aí que veio a loucura, porque quando a gente toma uma decisão passional ela é louca”, lembra o pai.

O pai deixou o emprego e passou a se dedicar exclusivamente a encontrar uma forma de salvar o filho. Até da mulher ele se separou. “Nunca tive apoio nem mesmo da família. A própria família me julgava louco”, afirma ele.

Depois de ler mais de 30 livros, Adolfo conseguiu entender que a doença atrapalhava a produção de uma enzima importante para a digestão.

“E aí eu defendi a tese da substituição enzimática. Os pesquisadores me assustavam que, eu com essa ideia de substituição enzimática, poderia matar o menino. Mas ele já estava predestinado à morte em pouco tempo, fui em frente. Não consegui montar uma equipe de pesquisadores para produzir uma medicação, tive apoio de um amigo que é médico homeopata, o doutor John Osman, e optamos em fazer a medicação pelo meio homeopático”, confessa o pai.

Vitor toma este medicamento inventado pelo pai há 13 anos. “E o resultado está aqui, né? E vai longe, né? Está muito forte, muito bonito, então acho que ele vai viver muitos anos ainda”, afirma o pai.

Os médicos continuam cautelosos. Mas ainda não descartam a eficiência da fórmula caseira desenvolvida por Adolfo.

O sol nasceu e eu tenho uma série de problemas que eu nem conheço pra resolver. Eu posso ficar triste e decidir não resolver. E o dia vai terminar do mesmo jeito ou eu posso ter a atitude de: ‘eu vou enfrentar a cada problema que eu tiver no dia de hoje ou o que sobrou de ontem para resolver’”.

FONTE; FANTASTICO  SUA REVISTA ELETRÔNICA

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