JOGOS PARALÍMPICOS
Os Jogos Paralímpicos o maior evento esportivo mundial envolvendo pessoas com deficiência. Realizado pela primeira vez em 1960 em ROMA na ITÁLIA. Têm sua origem na INGLATERRA, onde ocorreram as primeiras competições esportivas para deficientes físicos, como forma de reabilitar militares atingidos na SEGUNDA GUERA MUNDIAL. O BRASIL tem conseguido destaque nas últimas edições dos Jogos Paralímpicos. O país estreou em 1976 e conquistou sua primeira medalha na edição seguinte. Em 2008, pela primeira vez encerrou uma edição entre os dez primeiros no quadro de medalhas, ficando em nono lugar com 47 medalhas.
Em 1939, o neurologista alemão de origem judia, LUDWIG GUTTMANN foi forçado pelo GOVERNO NAZISTA da Alemanha a deixar o país com sua família e se estabelecer na INGLATERRA. Em 1943, Guttmann foi indicado pelo governo britânico para chefiar o Centro Nacional de Traumatismos na cidade de STOKE MANDEVILLE, sendo sua principal missão a reabilitação de soldados que serviram na SEGUNDA GUERRA. Mas antes da Guerra não havia registros de grandes esforços para reabilitar deficientes físicos, cuja vida era considerada de curta duração e de má qualidade. Guttmann desenvolveu uma nova filosofia de tratamento para os seus pacientes que unia trabalho e esporte. Entre as modalidades usadas no tratamento estavam basquetebol,tiro com arco, dardos e biolhar.
Com o sucesso do novo sistema, Guttmann promoveu, em 28 de julho de 1948, o primeiro evento esportivo exclusivo para portadores de deficiência. A data não foi escolhida por acaso, uma vez que no mesmo dia tinham início os JOGOS OLIMPÍCOS DE LONDRES participaram da competição. O evento continuou a ocorrer todos os anos, tornando-se internacional em 1952, quando quatro atletas dos atletas PAÍSES BAIXOS competiram. O crescimento continuou de maneira acelerada até que, em 1960, a competição ocorreu pela primeira vez fora do Reino Unido.
Os primeiros Jogos Paralímpicos
Roma na Itália foram escolhida em 1959 sede da nona edição dos Jogos Internacionais de Stoke Mandeville, como era conhecido o evento, graças aos esforços de Guttmann em unir jogos olímpicos e competições para deficientes.
Quatrocentos atletas de vinte e três países competiram em provas exclusivas para usuários de cadeiras de rodas.
A competição continuou a ser realizada na cidade inglesa nos anos seguintes, mas em 1964 novamente ocorreu na mesma cidade dos Jogos Olímpicos TÓQUIO no JAPÃO.
Novos tipos de deficiência.
Ainda na década de 60 surgiu o interesse de outras organizações de apoio aos deficientes em participar dos Jogos Paralímpicos. Em 1976, ano em que mais uma vez o evento ocorreu no mesmo país sede dos Jogos Olímpico CANADÁ. Mas em outra cidade outras categorias passaram a integrar os jogos. Pela primeira vez foram realizados eventos para deficintes visuais, amputados, pessoas com lesão na medula espinhal. Em 2000 os deficientes intelectuais foram excluídos das provas devido a denuncia de fraude na escalação dos atletas.
Na época, um jornalista se infiltrou na equipe de basquetebol da ESPANHA, e descobriu que vários atletas sem deficiência foram escalados, inclusive o próprio jornalista foi escalado entre os jogadores.
Os critérios nao eram bem definidos para determinar o que seria deficiência intelectual.
Jogos Modernos
Em 1988, os Jogos Paralímpicos voltaram a acontecer na mesma cidade dos Jogos Olímpico em SEUL na CORÉIA DO SUL e pela primeira vez os comitês organizadores dos dois eventos trabalharam juntos. Por isso, os Jogos de Seul são considerados um marco no movimento paralímpico mundial. Novas deficiências foram adicionadas e o programa foi expandido para dezessete esportes, que passaram a ter um sistema de classificação por tipo e grau de deficiência.
Nome e símbolos
O nome surgiu numa contração da palavra combinada paraplegia e olímpiada. A primeira vez que o nome oficial PARAOLIMPIDA teve uso ocorreu nos Jogos de Verão de 1988 em Seul.
Paralímpicos nas Olimpíadas.
Os atletas paralímpicos têm buscado a igualdade de oportunidades para competir nos Jogos Olímpicos.
Nada comprova que protese ou outro instrumentos usados pelos atletas granta vantagem sobre os demais competidores. Sem comprovação os atletas sao aptos a participar de olimpiadas.
Atletismo. possui provas para todos os tipos de deficiência, com provas disputadas em cadeira de rodas, com o uso de próteses e com o auxílio de um guia. Os dezessete tipos de evento (disputados na pista, no campo e na rua) são divididos em diversas classes, de acordo com o grau de comprometimento dos atleta.
Biatlo. disputado por deficientes físicos e visuais, agrupados em três categorias. O esporte reúne a resistência física do esqui cross country e precisão de tiro.
Esqui alpino. é disputado por amputados, paraplégicos, portadores de paralisia cerebral e deficientes visuais, agrupados em três categorias. Um sistema de cálculos corrige o tempo de cada participante para permitir que atletas com graus diferenciados de comprometimento compitam na mesma prova.
Natação. um dos esportes mais populares dos jogos, é disputado por deficientes físicos e visuais classificados de acordo com sua habilidade para cada nado. Não é permitido o uso de próteses ou de qualquer equipamento que auxilie o nadador, exceto os tappers, usados para bater levemente às costas dos deficientes visuais para avisá-los de que a borda da piscina está próxima.
Tiro. disputado por deficientes físicos. Há duas categorias, para atletas em cadeira de rodas e em pé. Um sistema de classificação funcional permite que atletas de diferentes graus de comprometimento participem da mesma prova.
Dança esportiva em cadeira de rodas: único esporte que não faz parte do programa dos Jogos Paraolímpicos devido ao número ainda restrito de federações nacionais, é disputada nas categorias combinado (em que apenas um dos integrantes do casal usa cadeira de rodas) e dueto (em que os dois integrantes estão em cadeira de rodas)
Ha inimeras modalidades do esporte parolímpicos nos dias de hoje, inumeros atletas estão se destacando por suas habilidades.
No início, a classificação dos atletas era feita apenas por critérios médicos. Um atleta com lesão na medula espinhal, por exemplo, não poderia participar das mesmas provas de um amputado das duas pernas, já que seus diagnósticos eram diferentes. O crescimento do movimento paraolímpico fez com que a prática esportiva passasse a ser mais importante que a reabilitação física. A classificação acompanhou essas mudanças e passou a levar em conta o aspecto funcional, ou seja, o quanto a deficiência impacta na performance do atleta. Devido a essa mudança, paraplégicos e amputados podem hoje competir na mesma categoria. Os esportes para deficientes visuais, entretanto, são uma exceção a essa regra, já que seu sistema de classificação permanece basicamente médico.
Nenhum comentário:
Postar um comentário