quinta-feira, 19 de abril de 2012

DEFICIÊNCIA VISUAL





Indicadores mais comuns que podem sugerir uma investigação oftalmológica:

Irritações crônicas nos olhos, indicadas por olhos lacrimejantes, pálpebras avermelhadas, inchadas ou remelosas.

Náuseas, dupla visão ou névoas durante ou após a leitura.

Esfregar os olhos, franzir ou contrair o rosto quando se olham objetos distantes.

Excessiva cautela no andar, correr raramente e tropeçar sem razão aparente.

Desatenção anormal durante realização de trabalhos escolares.

Queixas de enevoamento visual e tentativas de afastar com as mãos os impedimentos visuais.

Inquietação, irritabilidade ou nervosismo excessivo depois de um prolongado e atento trabalho visual.

Pestanejar excessivamente, sobretudo durante a leitura.

Segurar habitualmente o livro muito perto, muito distante ou em outra posição enquanto se lê.

Inclinar a cabeça para um lado durante a leitura.

Capacidade de leitura por apenas um período curto de cada vez.

Fechar ou tampar um olho durante a leitura.

O deficiente visual pode ser educacionalmente cego ou com baixa visão.

É considerado cego aquele que apresenta desde ausência total de visão até a perda da percepção luminosa. Sua aprendizagem se dará através da integração dos sentidos remanescentes preservados. Terá como principal meio de leitura e escrita o sistema Braille. Deverá, no entanto, ser incentivado a usar seu resíduo visual nas atividades de vida diária sempre que possível.

É considerado com baixa visão aquele que apresenta desde a capacidade de perceber luminosidade até o grau em que a deficiência visual interfira ou limite seu desempenho. Sua aprendizagem se dará através dos meios visuais, mesmo que sejam necessários recursos especiais.

As patologias que levam à deficiência visual incluem, principalmente, alterações das seguintes funções visuais: visão central, visão periférica e sensibilidade aos contrastes.

Regina Célia Gouvea Lázaro - Chefe da Divisão de Pesquisa, Documentação e Informação do Instituto Benjamin Constant

PATOLOGIAS DA VISÃO




Miopia e Hipermetropia

Alteração da Visão Central

Alteração da Visão Periférica

Hemiapnósia

Alteração da Percepção de Contraste

Glaucoma: Alteração no Campo Visual

Glaucoma: Aspectos Fisiológicos

Olho e Hipertensão Arterial
Catarata
Deslocamento de Retina
Tracoma
Doenças das Córneas

Trombose das Artérias da Retina

Conjuntivite
Olho e Diabetes
Olho e Doenças Renais

Olho e Leucemia





REABILITAÇÃO E ATENDIMENTO



Nossas ações são voltadas para a prevenção das causas da cegueira, utilizando, para isto, nosso centro de atendimento oftalmológico e de estudos científicos.

Os candidatos à matrícula no IBC (alunos ou reabilitandos) são encaminhados a vários setores pra entrevistas com assistente social e psicólogo, avaliações clínico-oftalmológico-odontológicas e nutricionais. A avaliação nutricional compreende exames laboratoriais, anamnese alimentar, além de peso e altura. Após essa avaliação física, pais, responsáveis e candidatos são entrevistados por um psicólogo e depois por uma assistente social. Terminadas todas as avaliações, uma equipe interdisciplinar encaminha o candidato á vaga.

Os alunos e reabilitandos do IBC, bem como alunos da Escola Regular e pessoas da comunidade, com baixa visão são atendidos por uma equipe formada pelo médico especialista e professor que avaliam, esclarecem, orientam e fazem treinamento para o uso de recursos ópticos e não-ópticos, a fim de proporcionar-lhes um melhor desempenho visual nas tarefas escolares e da vida diária.

No campo da reabilitação atende pessoas com deficiência visual adquirida na idade adulta (reabilitandos) proporcionando-lhes um elenco variado de atividades: orientação e mobilidade, atividade da vida diária, habilidades básicas de preparação para o Braille, leitura e escrita através do Sistema Braille, escrita cursiva, inglês básico, música, teatro, cestaria, artesanato (biscuit, tricô, tapeçaria) cerâmica, educação física, capacitação de usuários de computadores equipados com software do sistema dosvox, do magic (ampliador de tela para pessoas com baixa visão) e do jaws (leitor de tela), atendimento social e psicológico. Oferece também cursos profissionalizantes: massoterapia, shiatsuterapia, drenagem linfática manual, reflexologia dos pés, afinação de piano, oficina de cerâmica. A reabilitação desenvolve ainda o Programa de Atendimento e Apoio ao Surdocego e o encaminhamento ao mercado de trabalho de alunos e reabilitandos.

Os alunos e reabilitandos podem contar com um atendimento social que abrange desde a aquisição de óculos até orientações quanto aos seus direitos e deveres. Podem participar de programas específicos como o Grupo da Terceira Idade e o Centro de Convivência ( atividades educativas, culturais e de promoção da autonomia psico-social de reabilitandos que já concluíram as atividades básicas de reabilitação)

Além disso, esse Departamento oferece um Programa de Residência Médica na área de oftalmologia, credenciado pelo MEC, que conta atualmente com 06 médicos residentes/ano. Possui também, no âmbito da DPMO, uma Clínica de Fisioterapia, que desempenha suas atividades buscando alternativas de tratamento com o objetivo de melhorar a qualidade de vida dos alunos, reabilitandos, atletas e funcionários portadores de distúrbios neurológicos, ortopédicos e reumatológicos.



Documentação e Informação do Instituto Benjamin Constant.

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